Quarto da Yui

- Não faço o quê? - Perguntei novamente no mesmo tom que ela, descendo novamente a minha atenção para o peito dela, desta vez mordiscando-lhe a pele só ao de leve. Por mais vezes que ela fosse minha... Eu não me fartava. Mas o facto de saber que ela tinha estado com ele, quer tivesse sido obrigada ou não... Porque é que ele tinha sempre de se fazer ao que era meu?

- Schh... Só assim devagarinho então... - Disse baixinho, mordiscando-lhe a pele na maneira mais leve que sentia. Tinha a certeza que mesmo assim era desconfortável para ela, porque eu via que continuava a deixar marca... Mas eu não conseguia estar com ela e não a provar daquela maneira. Não conseguia não deixar a marca de que ela era minha. Os outros pareciam não se importar com isso, e continuavam a tentar explorar-lhe apenas o corpo. Eles não percebiam que eu não queria apenas o corpo. Acho que nem ela percebia isso ainda... Bem, ela havia de lá chegar...
Eu via que ela gostava quando eu ia assim mais devagarinho. Ela gostava que eu fosse mais "carinhoso", à falta de melhor palavra, dado que eu não sabia ser tal. O meu maior problema era aguentar sê-lo durante muito tempo... Aquele cheiro e sabor dela raramente me mantinham calmo por mais de cinco minutos e os meus dentes acabavam inevitavelmente por funcionar uma ou outra vez

- Se for assim tu gostas, não gostas? - Perguntei baixinho contra a pele dela, não mais que um murmúrio, enquanto os meus dentes roçavam aos pouco pelo mamilo dela, provocando-lhe aqueles arrepios que eu tanto gostava de ver na pele dela. Ela gostava sim, a pele, os olhos e principalmente os gemidos sufocados diziam me tudo

Só a beijei mais, apoderando-me aos poucos daquela pele suave dela, não aguentando não a morder mais a sério de vez em quando, fazendo com que uma nova lufada daquele cheiro irresistível dela me embrulhasse de novo naquele momento

- Yui? - Chamei-lhe baixinho contra a pele, a voz rouca e embalada pelo desejo, a respiração levemente descompassada. Eu precisava dela assim. Simples como isso

Olhei-a mesmo intensamente, passando-lhe depois a mão por detrás do pescoço, de forma a poder juntar-nos mais. Senti a respiração dela atingir-me o queixo quando fiz o meu pedido.
- Sê só minha... Hoje. Sempre

Acabei só com aquela distância que mais parecia não ter fim, mergulhando a minha boca na dela assim que notei a direcção que os olhos dela tomavam

Só lhe invadi a boca com a língua com a minha impaciência habitual, tentando-me sempre controlar para não acabar ali com o momento, dado que eram raras as vezes que eu a conseguia ter assim nos meus braços sem ela espernear. Fui-lhe soltando os pulsos aos poucos quando percebi que ela não o queria fazer para se tentar libertar

Beijei-a mais sempre naquele ritmo totalmente lento para mim, mas que mesmo assim a deixava com os lábios marcados e vermelhos quando eu deixava de pressiona-los com os meus, apenas para ela poder apanhar uma golfada de ar para o assalto seguinte. Seria tão mais fácil se ela fosse como eu mas... Aí eu perderia todos aqueles atributos que me fascinavam nela

Mordi-lhe um pouco a orelha quando ela me tocou no peito, como que a avisa-la que não aguentaria muito tempo se ela me continuasse a tocar daquela maneira. Ela fervia contra a minha pele fria. Dava-me só ainda mais vontade de lhe tocar

- Quero-te caramba... Como é que me manipulas assim? - Perguntei ao ouvido dela, prendendo-lhe a perna à minha cintura, deixando-a só roçar-se assim por mim, mordendo-lhe a cartilagem da orelha depois

Apoiei-me mais na cama com os braços, observando-a só a procurar mais pelo meu corpo, passando-lhe os lábios ao de leve pela fronte dela, algo demasiado terno para a minha pessoa mas... Eu sabia que ela iria apreciar